Os geoglifos do Acre e a área 52

 


Após retornar de sua misteriosa jornada, onde havia adquirido um artefato de poder imensurável, o padeiro sabia que sua missão estava apenas começando. Agora em posse desse objeto que desafiava a compreensão humana, ele partiu em segredo para Rio Branco, onde encontrou terras isoladas e propícias para o propósito que começava a compreender: criar os geoglifos do Acre.

Movido por um misto de intuição e as energias emanadas pelo artefato, ele esculpiu figuras gigantescas no solo, cada uma carregada com um propósito específico. Os geoglifos eram mais do que meros desenhos; eram mensagens codificadas que apenas alguém de sua linhagem seria capaz de decifrar no futuro. O padeiro entendeu que sua obra era uma preparação para um evento inevitável: a 4ª Guerra Mundial, cujo impacto poderia extinguir toda a vida no planeta.

Quando terminou sua grandiosa criação, ele retornou a Sena Madureira. Contudo, ele retornou para seu esconderijo subterrâneo, onde pudesse viver em reclusão e proteger o artefato. O segredo de sua obra e o propósito dos geoglifos eram conhecidos apenas por ele, e ele se dedicou a garantir que a mensagem fosse preservada para seu futuro descendente.

Décadas depois, a 4ª Guerra Mundial lançou a humanidade em um conflito de proporções catastróficas. No momento mais sombrio, um de seus descendentes, guiado por pistas deixadas pelo padeiro e pelo artefato, conseguiu localizar os geoglifos e decifrar seus segredos. As mensagens escondidas nas formas geométricas continham a chave para desarmar as tecnologias destrutivas e restaurar a paz mundial.

A humanidade foi salva, e o sacrifício do padeiro se tornou uma lenda. Ele sabia que nunca viveria para ver o impacto de sua obra, mas também sabia que seu legado seria a salvação da Terra. Os geoglifos do Acre, fruto de seu trabalho e do poder do artefato, permaneceram como um símbolo eterno de esperança, herança e a força de um propósito que transcende o tempo.


Por: Josafá Dantas 

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