Colega

 



Nos anos 90, em Sena Madureira, vivia um rapaz conhecido por todos como "Colega". Ele era uma figura carismática e única na cidade, sempre com um sorriso no rosto e uma disposição alegre. Sua presença era marcante: caminhava livremente por todos os cantos, conversando com qualquer pessoa e espalhando uma aura de felicidade. Embora sua aparência e comportamento causassem um certo receio entre as moças da cidade, ele nunca se mostrou agressivo ou hostil; ao contrário, sua bondade e simpatia eram evidentes para aqueles que o conheciam bem.


Um dos hábitos favoritos de "Colega" era banhar-se no rio Yaco durante as enchentes. Para ele, esse momento era mais do que um simples mergulho; era uma experiência transcendental que o fazia sentir-se completo e em paz. Dizia-se que ele era um nadador excepcional, dotado de habilidades que pareciam quase sobrenaturais. As águas do rio, durante as enchentes, pareciam ser o seu elemento natural, e ele era um mestre em nadar por elas com destreza e confiança.


Certa vez, após um mergulho em um dia particularmente turbulento, "Colega" desapareceu sem deixar rastros. A cidade ficou em alvoroço com sua ausência, e muitos especularam sobre seu destino. A crença popular era de que os deuses das águas, em reconhecimento ao seu profundo amor e respeito pelo rio, haviam acolhido seu corpo para um descanso eterno em um reino aquático de paz e serenidade.


O mistério que envolve o desaparecimento de "Colega" adicionou uma camada de fascínio às histórias locais, e a cada novo relato sobre o que acontece na Área 52, o fascínio cresce ainda mais. A lenda de "Colega" se entrelaça com as narrativas de mistérios e enigmas, perpetuando a aura de mistério e reverência que envolve a região.



Por Josafá Dantas 

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